Emagrecer Naturalmente

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Dicas Para Emagrecer Com Saúde!

Bom, que atire a primeira pedra, quem nunca tentou iniciar algum tipo de dieta para emagrecer com saúde. Um estudo realizado pelo laboratório farmacêutico internacional “Omega Pharm” mostrou que 10% das mulheres entrevistadas passam toda a fase adulta realizando algum tipo de dieta.

O estudo também mostrou que a razão para isso é devido a métodos ineficazes que em última análise não funcionam de verdade, fazendo que a mulher desista da dieta, mas depois de um tempo tente novamente uma outra dieta. Mas por que dietas geralmente não funcionam como deveriam?

Emagrecer com Saúde

Segundo a especialista Vanessa Albacete, nutricionista funcional no CECAM, as dietas em si já estão condenadas ao fracasso, uma vez que muitas pessoas acreditam que para perder peso, é suficiente mudar o menu para um com menos calorias. O que funciona é, naturalmente, mudar a vida cotidiana e a sua nutrição. “Mudar as relações com a comida e seus hábitos é algo que definitivamente mudará a saúde e o peso daqueles que querem perder peso”, esclarece Albacete.

A especialista acredita que, mesmo com todo o tumulto do dia a dia, hoje em dia você já pode seguir uma boa dieta para emagrecer com saúde. “Durante uma dieta, as pessoas frequentemente pulam refeições importantes ou eventualmente comem alimentos prontos, cheios de sódio, gorduras e açúcares.

Hoje, já existem fornecedores mais acessíveis de alimentos congelados que têm refeições bem mais saudáveis para emagrecer com saúde, como snacks e lanches e sucos verdes”. A especialista dá conselhos sobre como mudar os maus hábitos e perder peso com saúde e sem aquelas dietas mais restritivas e radicais, confira!

Tenha Dedicação e Disciplina

Sair de casa sem pensar sobre todas as refeições do seu dia é o principal erro para quem quer comer melhor e conseguir perder peso. Inevitavelmente, a pessoa vai acabar comendo o que está disponível, e não o que realmente precisa comer. Para perder peso, os alimentos devem estar na lista de suas principais prioridades do dia a dia!

Encontre um Bom Nutricionista

Todo organismo é diferente um do outro e funciona de sua forma. A comida que é boa para um, talvez não é para o outro. Aqui está uma das principais razões pelas quais as dietas não funcionam para certas pessoas. O ideal é sempre consultar um bom nutricionista para descobrir qual é a melhor estratégia para o seu caso, para rapidamente descobrir onde está o erro, e definir uma dieta que incide sobre a finalidade e de acordo com o corpo de cada um.

Reduzir o Consumo de Carboidratos e Produtos Industrializados

O carboidrato é o maior vilão de todas as dietas, e é necessário se atentar para sanduíches e lanchinhos industriais. Nem tudo é tão bom quanto parece. Durante o cotidiano, a melhor estratégia é evitar o excesso de açúcar, bebidas industriais, pão, arroz branco, farinha e sucos para emagrecer com saúde.

Consumir Fontes de Gorduras Vegetais

Certos alimentos como abacate, cacau, coco, sementes, castanhas e óleos não refinados contribuem para a diminuição da nossa fome, e são ricos em gorduras essenciais para a nossa saúde e ajudam na perda de peso e restauração do equilíbrio hormonal e metabólico. Esses itens podem ser incluídos no dia a dia das pessoas que querem perder peso com saúde.

Beba Muita Água, Durma Bem e Faça Exercícios

Apesar de parecer clichê, a água é importante para as pessoas que estão em uma dieta e o correto é que seja consumido de 2 a 3 litros ao dia para emagrecer com saúde. Um bom sono durante a noite ajuda no melhor funcionamento do metabolismo. E a realização de exercícios físicos traz vários benefícios para a saúde, além de reduzir a gordura corporal. Mas deve ser lembrado que apenas a atividade física, sem seguir uma dieta adequada, não é suficiente perder peso.

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5 Dicas para você ter uma vida saudável

Ter uma vida saudável parece difícil nos dias de hoje. A rotina corrida, aliada aos maus hábitos dos brasileiros em relação ao bem-estar físico, acaba gerando um cenário bem perigoso.

Segundo dados da pesquisa Vigitel, atualmente no Brasil, um em cada cinco brasileiros sofre de obesidade. Essa doença é extremamente preocupante, pois, além de diminuir a qualidade de vida, aumenta o risco de desenvolvimento de outros distúrbios.

Diabetes, problemas no coração, AVC, depressão, hipertensão. Essas são apenas algumas das doenças que podem surgir por conta do peso excessivo. Para evitar o surgimento desse tipo de quadro, é essencial se ter uma vida saudável.

Para te ajudar nessa tarefa, nós separamos cinco dias fáceis e práticas. Confira!!!

1 –  Cuide bem da sua alimentação

Sabemos que isso pode parecer impossível com a correria do dia a dia. Contudo, uma alimentação balanceada é indispensável para uma vida saudável. Isso porque, tudo o que você ingere interfere no funcionamento do seu organismo.

Por conta disso, na hora de montar seu cardápio diário, preste atenção nos seguintes cuidados:

  • Evite produtos processados e industrializados;
  • Opte por alimentos orgânicos e frescos;
  • Busque variedade e não quantidade;
  • Cuidado com o excesso de sal;
  • Ao invés de alimentos fritos prefira os grelhados;
  • Coma mais frutas, verduras e legumes.

2 – Pratique exercícios físicos

As atividades físicas têm um papel fundamental. É por delas que você conseguirá queimar as calorias e

gorduras em excesso do seu corpo, bem como melhorar o desempenho físico.

Não é necessário passar horas em uma academia para ter uma vida saudável. Apenas 30 minutos de exercícios todos os dias já é o suficiente para estimular o seu metabolismo a trabalhar de forma mais eficiente.

3 – Anote tudo o que você come

O nosso corpo precisa, em média, de 2.000 calorias diárias para funcionar de maneira plena. Para manter o controle de quanto você está ingerindo, é essencial anotar tudo o que você come.

De um simples lanchinho no meio da manhã até as refeições principais, tudo deve ser anotado. Esse hábito saudável te ajudará a saber exatamente a quantidade de calorias ingeridas, bem como que tipo de alimentação você está mantendo.

4 – Tome muita água

A água é um item indispensável para o nosso corpo. Além de deixa-lo hidratado, ela também ajuda no

transporte de oxigênio e nutrientes para órgãos e tecidos do organismo.

Outra função dela é sua ação desintoxicadora. Isso porque, é por meio da ingestão desse líquido que você conseguirá eliminar as toxinas e substâncias nocivas do seu corpo.

 

5 – Evite o estresse

O estresse é extremamente prejudicial. Além de afetar a sua mente, ele também gera consequências no seu

corpo. Isso porque, ele prejudica a forma como o seu organismo absorve os nutrientes e administra a gordura.

Por conta disso, tente evitar situações estressantes. Respire fundo e mantenha a calma. O ideal é que você tenha uma válvula de escape. Pratique yoga, faça meditação, crie um hobbie. Isso te ajudará a se livrar do estresse diário.

Com essas dicas simples você conseguirá ter uma vida saudável. Mais do que melhorar o seu condicionamento físico, isso te ajudará a melhorar o desempenho no trabalho, e a aumentar o seu bem-estar.

O que é o jejum intermitente?

A nutricionista Elaine de Pádua explica que adieta do jejum intermitente é uma prática que envolve a restrição total ou parcial do consumo de alimentos, consequentemente de energia. De acordo com a profissional, o jejum intermitente pode ser praticado de diversas formas: todos os dias, dia sim, dia não, a cada 3 dias ou entre outros intervalos. “A dieta pode durar, 12, 16 ou 24 horas. Estudos sugerem que, ao realizar essa restrição, ocorre uma perda de peso substancial (5-10% do peso corporal inicial), em apenas 8 a 12 semanas”, comenta a especialista.

A nutricionista indica a dieta para pessoas que já seguem uma alimentação equilibrada há um tempo e, especialmente, aquelas que seguem uma dieta com baixa ingestão de carboidratos. O jejum mais comum é o de 12 horas, nele o indivíduo realiza a última refeição do dia anterior, dorme por aproximadamente 8 horas e, depois, fica mais 4 horas sem se alimentar pelo período da manhã. “No período de jejum, o indivíduo pode ingerir somente água, café ou chá”, explica Elaine.

Em um estudo realizado em 2013, indivíduos com IMC variando entre 20 a 29,9 kg/m2 foram divididos em dois grupos: os que fizeram jejum intermitente e os que fizeram o jejum sob controle. O jejum foi realizado dia sim, dia não. Os resultados do grupo de jejum intermitente chamaram a atenção: redução de peso (-5,2 kg), redução de LDL, triglicerídeos, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica e diminuição da leptina (hormônio responsável pela sinalização da saciedade).

A dieta pode levar a alterações no hipotálamo, redução da depressão, aumento de concentração e diminuição da ansiedade, e é importante destacar que antes de começar a prática, deve-se procurar um profissional para orientação correta”, completa Elaine que é pós-graduada em Nutrição nas Doenças Crônico-Degenerativas pelo Instituto de Pesquisa e Ensino do Hospital Israelita Albert Einstein, Especialista em Adolescência para equipe multidisciplinar pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, pós-graduada em Nutrição Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul, e atualmente é mestre pela UNIFESP. Também é autora do Livro “O que tem no prato do seu filho?”, Editora Alles Trade.

Por Antonio Montano

Cirurgia Bariátrica, o que é?

Os números de adultos obesos no Brasil aumentam a cada ano e, consequentemente, o número de pessoas em busca de uma solução para a perda de peso também cresce.

As alternativas disponíveis vão desde a reeducação alimentar e exercícios físicos até às intervenções médicas mais radicais como a cirurgia bariátrica.

Porém, antes de se partir para a mesa de operação é importante estar muito bem informado sobre o procedimento, suas variantes, indicações, contra-indicações e restrições durante o período de recuperação.

Tudo o que você precisa saber antes de pensar na cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica possui diferentes tipos de procedimentos operatórios, no entanto basicamente com o mesmo objetivo, a redução do estomago e, consequentemente, a diminuição de sua capacidade de ingestão e armazenamento de alimentos que levam o indivíduo a emagrecer de forma rápida e em grande volume”, explica o Dr. Ricardo Staffa, especialista e Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, e gastroenterologista da Clínica GastroInclusive.

Tipos de cirurgias bariátricas mais conhecidas

Restritivas: diminuem o tamanho da capacidade do estômago, pela retirada de parte do órgão ou por colocação de próteses como a banda gástrica ajustável, o balão intragástrico e a gastroplastia vertical (também chamada de “sleeve gástrico”).

Mistas: O cirurgião se utiliza de mais de um tipo de procedimento de redução do tamanho do estômago e de desvio do trânsito intestinal, ocasionando a redução da ingestão e a diminuição da absorção dos alimentos.

Riscos da cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica oferece riscos como qualquer outro procedimento operatório. “O índice de complicações severas, que podem requerer alguma intervenção, como tratamento clínico ou mesmo reoperações, é em torno de 1 a 2%. Essas complicações estão mais associadas à presença de doenças associadas, como diabetes, hipertensão, apneia do sono, entre outras, que devem ser equilibradas antes do procedimento”, explica Dr. Ricardo Staffa.


É importante lembrar que a cirurgia bariátrica não é a cura definitiva para obesidade do paciente e usada de forma isolada. A obesidade é uma doença crônica, com origem em diversos fatores, os quais precisam ser manejados em conjunto, por toda a vida. Por isso, é importante uma investigação profunda do indivíduo antes do procedimento, ponderando as mudanças associadas à cirurgia e a capacidade do paciente de aderir a elas no pós-cirúrgico.

Isso significa que o tratamento não termina na mesa cirúrgica. O procedimento é apenas parte do tratamento. O que vai resultar na manutenção da perda de peso é o comprometimento do paciente, que deve seguir com a adoção de hábitos saudáveis, alimentação balanceada, prática de atividade física e seguir com acompanhamento com psicólogo, para entender seu novo corpo e se adaptar a ele, e com endocrinologista e nutricionista, para seguir com a dieta e suplementação necessárias.

Pós-Operatório

O Dr. Amélio F. de Godoy Mattos, Chefe do Serviço de Nutrologia e Metabologia do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (IEDE) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, explica que os cuidados pós-operatórios variam de caso a caso, mas há uma regra geral: “avaliação clínico-laboratorial com exames de sangue, radiografia de tórax, ultra-sonografia e ou tomografia do abdômen, avaliação cardiológica, endoscopia digestiva e pesquisa de H. Pylori e avaliação de função respiratória que será quão mais aprofundada quanto mais obeso ou complicado seja o caso. Caso o paciente tenha alguma doença que necessite tratamento e controle prévio a cirurgia será adiada até que se obtenha a melhor condição clínica”.

O maior problema destas cirurgias a longo prazo é a desnutrição. “Um déficit de vitamina B12, embora não haja déficit de outras vitaminas ou de algum macronutriente. Casos de desnutrição são comuns. Em pacientes com desnutrição grave é necessária a internação. É obrigatório a suplementação com vitaminas e, frequentemente, temos que repor mais a B12. O ferro também é necessário com frequência”, conta Dr. Amélio F. de Godoy Mattos.

Por isso, além de todas esses detalhes, antes de buscar uma cirurgia bariátrica é importante saber que sua recomendação é para pacientes com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 40, ou igual ou maior que 35, caso ele tenha comorbidades associadas à obesidade, como diabeteshipertensãodislipidemias. A cirurgia também é indicada em pacientes com idade entre 18 e 65 anos e história de tratamentos clínicos, por pelo menos 1 ano, sem sucesso.

Em todos os casos existem duas perguntas a serem respondidas:

1) o paciente está dentro dos critérios de indicação?

2) há algum critério de contra-indicação, tais como doenças graves como cirrose hepática, doenças renais, psiquiátricas, vícios (droga, alcoolismo), disfunções hormonais, etc?


“Em todos os casos o paciente deverá, obrigatoriamente, ter pleno conhecimento das características, necessidades, riscos e limitações de cada cirurgia. Ele deverá participar de reuniões com a equipe multiprofissional e com pacientes já operados para poder ter certeza da sua decisão”, alerta Dr. Mattos.

Por Antonio Montano